Nota do Autor: Esta não é a versão original do final desta história. Não haverá final original devido a problemas técnicos.
Não há mais a quem culpar. Culpar Deus não soluciona, já que ele ainda poderia ser a salvação. Ele nunca é culpado. “Culpa do diabo...” diziam as freiras repetindo 50 vezes o sinal da cruz, numa velocidade de se admirar. Quantas vezes será que elas já não acusaram o pobre demônio?
E quando a esperança já estava quase no fim, a notícia de que um outro ônibus já estava por vir alimentou aquela chama já estava quase apagada. “Quanto tempo demora” perguntam. “Ahhh... com esse trânsito, no mínimo, 50 minutos”.
Foi a gota d´água para o balburdio voltar, mas o motorista que terminava de ensopar o seu lenço com o suor da sua testa tenta acalmar, em vão, dizendo “...pelo menos ele tem ar-condicionado”.
E o vento?... Vento mesmo, só o da daquela velha que preferiu ficar à “sombra” do ônibus soprando um ar por entre sua banguela em direção aos seus peitos murchos.
VII - E o Vento? - Parte I
VII - E o Vento? - Parte II
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