Andei pela chuva embaixo do sol.
Enquanto caminhava sob os raios dourados e quentes daquele sol e sob o frescor das gotas d’agua daquela chuva que caíam da mesma direção, eu procurei pelas nuvens.
E nuvens, nem pensar.
O céu era azul e límpido. Único. O sol brilhava de forma híbrida, não pude ver de onde caía a água, já que não havia nuvem alguma. Seria um complô para com meus olhos?
Não me zanguei, caminhei.
Chuva e sol. Seria casório de algum espanhol?
Ou sol e chuva? Uma segunda chance da viúva?
Não encontrei respostas, sequer nuvens.
Ah! O Arco-Íris! Deve estar ali, ou ali.
Ali? Acolá, talvez. Talvez?
E o Arco-Íris? Nem pensar.
Há chuva e sol. Chove sem nuvens. Nuvens e Arco-Íris, nem pensar.
Pensar? Imagina!
Olha lá!
O Arco-Íris!
Puxa vida! As nuvens.
Não pisque agora... Bela imaginação.
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