Era extremamente cedo e nem se tratava de insônia. Fazia questão de levantar-me antes de sol, caminhar contra a brisa que aos poucos se aquecia e, numa combinação de vistas e sons, percebia que a última estrela brilhava no céu por pura teimosia. Eu caminhava lentamente àquilo que, para muitos, era pura utopia de vida: caminhava para o meu café da manhã à beira do mar.
Parecia haver centenas de pássaros e cada um cantava um instrumento diferente. Era muito mais que uma verdadeira sinfonia. Era como se eu estivesse ouvindo José Padilla e seus convidados em meu walkman. Mas era um nascer do sol. Não, não era, era muito mais. Era o meu autêntico Café del Mar.
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