É só depois de adulto que percebemos como foi gratificante ser criança. Na adolescência, na maioria das vezes, desejamos que a infância nem tivesse existido. Pobre de nós. Mal sabíamos a dádiva que vivemos e daí, depois de “velhos”, iniciamos a fase da valorização, aquele momento em que as memórias que nos restou se transforma em valiosas peças de museu. É cobiçada como se ainda fosse ter serventia. Uma brincadeira, um vizinho, um melhor amigo da escola, as peripécias, os brinquedos, os vídeo games... Vídeo o que? Ainda há memórias de infância tão valiosas que nenhum tipo de tecnologia havia na época para fazer parte da história, mas são assim, tão valiosas como a minha, a sua, e de seus pais e avós.
É assim, às vésperas do dia e feriado de Nossa Senhora, o dia santo mesmo é o das crianças. Essa sim é a principal atração do mês. Seja ela comercial ou não, esse é o momento em que observamos esses pequenos e nos espelhamos neles para visitar nosso próprio museu de memórias.
Portanto, deixo a todos que visitaram o blog, um feliz dia das crianças. Relembre seus momentos e deixem-se viajar no tempo, assim como fazíamos quando criança, traga pelo menos por este mês o desejo de se jogar no chão e brincar. Aliás, faça como eu, brinque durante a vida, brincar, mesmo depois de grande, também é viver.
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