Eis me aqui preso nesta jaula, onde sou torturado por um coração. Este que se diz bom, mas na verdade não passa de um carrasco que força a mim, alma, sofrer por sentimentos que desconheço, mas machucam.
Abandona-me por tempos aqui, prometendo a minha liberdade e me provoca a solidão, zomba minha cara, provocando-me a insatisfação, ameaça-me dizendo que vai me jogar em qualquer lugar que desconheço e me parece medonho.
Mas ouvi dizer uma vez, sobre uma tal de esperança, mas não dei muita importância. Se ela realmente existe, esperar por ela não vai melhorar em nada. Prefiro passar meu tempo escrevendo, escrevo pelas paredes de minha jaula. Quase não há mais espaços em branco, mas não me importo, sobreponho as anteriores. Sempre há alguém que passa por aqui me observando, e sabe o que estou dizendo.
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