14 março, 2006

III - Anjos

Quando onde um simples dia pôde se tornar um sonho realizado diante de anjos pasmos observando como tal feitio pôde ser concedido.

Pormenores, esses ainda pasmos, num impulso brado, põem-se a sobrevoar os cantos e os meios em busca de algo fundamental para explicar a tamanha felicidade de um ser mortal.

Nada respondia com tanta veracidade do que a insatisfação da dúvida e o consolo que carregavam, e assim, repousaram mais uma vez para observarem o quão inocente um sorriso podia soar e um tombo podia alegrar.

Ainda que distraídos, uma voz vinda de algum além, mas bastante conhecidas por eles, impôs um desafio:

“Já observaram e não entenderam como tal pôde ser realizado? Buscar a resposta através da observação é muito conveniente, mas é impraticável. Sendo assim, lhes proponho: Não deixe que o dia desse mortal acabe”.

Os anjos, sem questões e ainda assustados com a voz. Não esboçaram nenhuma reação a não ser aceitar o desafio com o positivo de suas cabeças.

Falharam!

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