Estava ali, exercendo a insônia,
no silêncio da noite, no escuro do quarto, pensando no que a vida já me
proporcionou e analisando o que poderia ainda proporcionar.
Contava os segundos na cabeça, o tic-tac do relógio ficava por conta de meus dedos tamborilando sobre minha barriga.
Nada. Ainda exercendo-a.
Até que a chuva veio, cantou no telhado da casa vizinha a canção que me faltava. Cantou e ao me ver encantado, convidou-me a dormir.
Boa noite.
Dormi que nem vi. Quando acordei já era dia e a chuva já tinha partido.
Contava os segundos na cabeça, o tic-tac do relógio ficava por conta de meus dedos tamborilando sobre minha barriga.
Nada. Ainda exercendo-a.
Até que a chuva veio, cantou no telhado da casa vizinha a canção que me faltava. Cantou e ao me ver encantado, convidou-me a dormir.
Boa noite.
Dormi que nem vi. Quando acordei já era dia e a chuva já tinha partido.